Lembranças
da meia noite.
Saudade
não tem idade
Muitos dizem que a saudade não tem dono. Ela pertence a todos. Ainda
bem. Assim posso sentir minhas saudades sem dever nada a ninguém. E olhe como é
bom sentir saudades e lembrar. Isso nos faz crescer ainda mais, mesmo estando
com a idade no ponto onde não pensamos no futuro e sempre voltamos ao passado.
Todos nós que chegamos à idade da razão (dizem assim da terceira idade,
não sei) sabemos que o futuro vai ser lindo. Cada um acredita na sua fé. Tem
certeza que do outro lado da vida existe outra vida. Os jovens não pensam muito
sobre isso. Mas o dia deles vai chegar e assim como nós irão lembrar com
saudades de tudo, e também que o futuro lhes reserva fantásticos céus azuis,
nuvens brancas e coloridas e milhares de estrelas a brilhar no universo.
Fico olhando as fotos que aqui
se oferecem a minha vista já cansada. Vejo os jovens em atividades, sorrindo,
chefes ao seu lado orgulhosos. Jogos, acampamentos e sinto saudades. Vontade de
estar ali junto a eles. Sinto as palavras que escrevem poemas nunca sonhados,
sobejas e cheias de carinho, de honra, de amor, de ufanismo, e sinto que o
escotismo assim como foi maravilhoso para mim também está sendo para eles.
Saudades, quantas saudades. Mas saibam que isso é bom. Só não sente
saudades quem não fez nada. Quem nada produziu. Eu sinto saudades dos amigos,
do escotismo corrido, das semanas pensantes, dos acampamentos volantes, sinto
saudades de todos, pessoas amigas, irmãs com quem não mais falei ou cruzei...
“Mario Quintana e Rubens Alves
definem bem a saudade: - O tempo não para”. Só a saudade é que faz as coisas
pararem no tempo – A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer
voltar...
Boa noite meus amigos e minhas amigas. Hora de esticar as
canelas e tentar dormir. Adoro a terceira idade. Durmam bem que a semana que
amanhã se inicia, pois tivemos carnaval seja frutífera para todos!
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