Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Comparar como?


Comparar como?

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, e não chorar em pagar pelas novas. A senhora deve saber que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde e cinza no meu tempo.
O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

- Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as
escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. - Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

- Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias.
Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada
quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? - Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. - Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

- Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente.
Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte. - Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam a suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.


- Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época? É como dizem por aí que o passado passou o presente não ficou e o futuro ainda vai chegar.

sábado, 23 de julho de 2016

Uma boa reunião escoteira.


Olá meus amigos e amigas do escotismo do Brasil e do mundo.

Hoje não saudei os bravos Escoteiros do Brasil e do mundo indo para mais um dia de reunião. Sei que muitos estão de férias, outros acampando outros até mesmo na sede para não perder o elo da corrente da fraternidade. Desculpem-me. Estive preso nas ideias do tempo para responder a alguns poucos que não sou um mastodonte ou dinossauro que se perdeu no tempo. Aceitar críticas, aceitar divergências faz parte de todo Escoteiro que sabe que nosso caminho é seguir rumo ao sucesso, seja fazendo um escotismo de ontem ou de hoje. Como disse o poeta, é necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos, nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver.

Que seu dia tenha sido frutífero, que tenha tido uma grande atividade, uma grande reunião com alegrias de montão. Boa jornada, bom campo e não se esqueça das palavras de B-P: Tive duas vidas: uma até ser Major-General e me aposentar... “A segunda vida quando me dediquei só ao escotismo e onde fui mais feliz”. 

Boa caçada intrépidos Lobos de Seeonee!

terça-feira, 19 de julho de 2016

esperando a noite chegar.


Olá!

Como vai? - Chefe, minha vida está uma droga, eu vou de mal a pior – Ufa! Hoje me fiz esta pergunta. Francamente o que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco. Respondi meu Anjo da Guarda? Ele sorriu. – Chefe nenhuma pergunta é tão difícil de responder quanto aquela cuja resposta é óbvia. Urra! Meu anjo é perfeito. Deve ser leitor assíduo de Drummond: - Fácil na vida Chefe, é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E não se esqueça... Com confiança no que diz. Danado este poeta. Mas vamos voltar a Chefe que perguntei como vai. A resposta dela foi de pronto. Vai de mal a pior. Ainda bem que ela completou: - Não é difícil morrer nesta vida. Viver é muito mais difícil. Deus meu! A Chefe está na fossa mesmo. Risos. O que dizer para ela? Quais palavras iriam ajudar?

Foi Tati quem disse: - Quando preciso eu vou lá, mato minha vontade, tomo um belo banho, volto independente e resolvida prá casa e acordo no dia seguinte morrendo de vontade de ganhar flores, receber ligações românticas e promessas eternas. Sábia a Tati. Eu antes quando precisava, ombreava uma mochila, meu bastão de aroeira e partia em qualquer trilha em busca de um belo lugar para acampar. Sentar em uma sombra, tomar um banho gelado embaixo de uma cascata, sentir o som de um bem ti vi cantando olhar as formigas trabalhando e esperar a noite chegar. Eram as noites de lua cheia que eu me enchiam de vontade de gritar: - Ei amigos! Sou feliz! Amo você, amo todo mundo! E hoje? Velho decrépito não posso mais. Então o que fazer? Agora o jeito é correr para meu quarto de sonhos e escrever. Ah! Escrever. Isto me tapeia, me chama de doido, mas me acalma e como acalma.

Volto novamente para a Chefe que disse que sua vida estás uma droga. Preciso inventar umas palavras para dizer a ela e quem sabe sua vida será um mar de rosas vermelhas, com um perfume tão forte que vai fazê-la mudar. O que direi? – Um lugar comum seria dizer que a vida é fácil, que nunca deu vontade de desistir, mas porque não dizer que apesar de tudo vale muito mais a pena em continuar? E aí vem Sócrates como sempre com suas tiradas que faz do fundo de sua imaginação – Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa. Cara batuta o Sócrates. Devia ter sido Chefe Escoteiro quem sabe fariam dele um líder da oposição. Pois é. Melhor encerrar com Nietzsche na mente: - E eu, que estou de bem com a vida, creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão e tudo que entre homens se lhes assemelhem.

Boa tarde e desculpe entrar em sua internet assim sem pedir. Queria escrever e escrevi tanto que agora estou sorrindo e de bem com a vida. Principalmente por ter amigos como você! Vamos, faça um forcinha. Dê um sorriso e fique de bem com a vida como eu!

Sempre Alerta!

sábado, 16 de julho de 2016

O espírito de B-DP.


O espirito de B-P vive em mim. Sua doutrina é a minha doutrina. Suas ideias são minhas ideias. Seu método é o meu método. Acredito nas suas palavras nas suas ações e na lei que ele nos deixou. O que ele disse ficou gravado na mente de todos nós que procurarmos nos manter fiel a sua lei e a sua promessa. Palavras dele: A felicidade não é alcançada por sessão para obter combates, ou esperar como um caçador de verdade. E continuou: - A melhor maneira de superar as dificuldades é atacá-los com um grande sorriso. E completava: - A felicidade está baseada em dois pilares: a vida como um jogo, e generoso amor aos outros. Portanto o espírito de B-P mora dentro do meu coração!

terça-feira, 12 de julho de 2016

Meu primeiro curso Escoteiro foi inesquecível!


Conversa ao pé do fogo.
Meu primeiro curso Escoteiro foi inesquecível!

              Curso é curso, o primeiro ninguém esquece. O meu primeiro foi Inesquecível! Corria o ano de 1959, sênior com quase dezoito anos fui intimado pelo Chefe João Soldado a ir fazer um curso na capital. Os demais chefes do grupo não podiam ou não se interessaram. Desculpem era outra época. – Porque não? Pensei. A Região se prontificava a pagar a passagem e a taxa do curso. Bom isto não? Hoje se você não paga não faz. Época boa àquela que não volta mais. Preparei-me com esmero. Eu não tinha a mínima ideia de como seria o curso. Pensei que seria uma competição de técnicas Escoteiras para ver quem poderia ser um Chefe. Não perdi tempo, renovei meus conhecimentos em nós e amarras sem esquecer as cinco costuras de arremate que arrematava com precisão. Nós eu tirava de letra. Fazia de todo jeito mais de 40 incluindo aí os de marinheiros. Fiquei dias praticando semáforas, Morse, orientação, leitura de mapas, cálculos diversos como altura e distância. Eu era bom nisto e em passo duplo sem contar o passo Escoteiro.

               Sabia a lei e a promessa de cor e salteado. Um perito em primeiros socorros e fazia com maestria todo tipo de tipoia, atadura, sem contar o uso da medicina natural e alternativa. Armava uma barraca com uma só mão, de olhos fechados e era bamba em armar a de duas lonas em poucos minutos. Acreditem se quiserem. O facão afiava com perfeição. Era exímio no uso do machado do lenhador e no Traçador. Fazia com perfeição uma tala ou torniquete, Sinais de pista eu ria dos que estavam nos manuais. Reconhecia boa parte dos habitantes da floresta só em ver suas pegadas. Na cozinha não era um mestre, mas quebrava o galho num café sem coador, num arroz sem panela, num cozido de peixe e um frango no barro. Revisei tudo. Tintim por tintim. Esses chefes da cidade grande e estes comissários iriam conhecer um Escoteiro de corpo e alma. Embarquei numa terça às sete da noite no noturno da Vitória Minas. De uniforme é claro. Meu uniforme estava nos trinques. Sapato engraxado (meu Vulcabrás de guerra), fivela do cinto brilhando, meu chapéu tinindo, meu lenço de fazer inveja.

               Fiz questão de colocar tudo que ganhei na camisa escoteira. Cruzeiro do Sul, Segunda Classe, Primeira Classe, trinta e cinco especialidades, Correia de Mateiro, Cordão Dourado, as duas tiras de Monitor no bolso esquerdo e meu distintivo da Patrulha Lobo. Minha faca estava nos trinques devidamente protegida com pó de arroz. Meu cantil francês limpo e meu cabo trançado para emergência estava preso ao cinto do lado esquerdo. Fiz questão de colocar todas minhas estrelas de atividade. Só usava as de um ano. Eram dez. Quatro de lobinho, quatro de Escoteiro e duas de sênior. Vocês devem estar se perguntando, mas pode com dezessete anos e meio fazer curso? Se pode ou não eu não sabia. Meu Chefe me mandou e como bom Escoteiro disciplinado lá fui eu. Cheguei a capital no horário marcado. A pé e orgulhoso do meu uniforme e Chapelão desfilei da estação até a Av. Afonso Pena com minha mochila e sorrindo para todo mundo. Próximo ao Parque Municipal peguei o ônibus para o Zoológico. Às onze e meia cheguei ao portão do Zoológico. Uma seta indicava o ponto de reunião. Seta mal feita pensei eu. Eu faria melhor!

              Não mais que dois quilômetros seguindo uma pista ridícula cheguei. Uns vinte e cinco alunos em uma sombra conversavam. Tinha Escoteiro do ar e do mar de diversos estados. – Pensei comigo: - Vou mostrar a eles como se dá um sempre alerta mineiro: - Todos me olharam espantados e na melhor pose de um soldado inglês, juntei os cascos, fiz a saudação e gritei alto: Sempre Alerta! A maioria começou a rir. – Palhaços, eu pensei, não sabem o que é um Escoteiro de coração. Sentei em um canto, minha mochila verde da Policia Militar com meus trecos e a manta negra cheia de distintivos em volta serviram para um cochilo. Tirei o cantil na melhor pose e bebi uma talagada d’água. Ninguém me pediu um “golinho”. Às doze horas em ponto ouvi um berro de um berrante. Não era berrante e depois fui saber que era o Chifre do Kudu. Putz! Que nome. Se falasse isto para os seniores iriam dizer que era um palavrão.

            Formamos uma ferradura. Bandeira em saudação e oração. A equipe posta na frente se apresentou – Chefe Francisco Floriano de Paula, Chefe Darcy Malta e Chefe JF (João Francisco de Abreu). Sabia que seriam seis dias ali acampados. (naquela época nos cursos existia uma patrulha de serviço de meninos Escoteiros para ajudar a equipe).  Cada um deu um passo à frente e se apresentou. Quando chegou a minha vez, na melhor pose militar desfiei meu nome, onde nasci minha idade, meu tempo de escotismo, minha cidade e o JF fez sinal para eu parar. Explicações como seria o curso. Sistema de patrulhas em rodizio, responsabilidade e antes do debandar JF me chamou a frente a todos. Para minha vergonha disse em poucas palavras que um Chefe não usa distintivos pois isto era incentivo para os escoteiros. Só poderia usar meu lenço, meu distintivo de promessa e mais nada. Me deu uma hora para tirar tudo! Ia mandar ele a M... Mas pensei bem e não o fiz.

               Quer saber? Dos muitos cursos que fiz este foi meu melhor. Nunca o esqueci e tampouco os amigos que fiz lá. Tinha Capitão, Coronel, Professor, Juiz de Direito, Dentistas as pencas. Hoje não lembro de ninguém a não ser o Az de Ouro, (nome preservado) de Corinto. Aprendi muito com ele. Deixei minha soberba de ser o melhor. Deixei minha índole de não levar desaforo para casa. Mas quer saber o melhor do curso? Vocês não vão acreditar. Pela primeira vez deram para a patrulha fazer fritados de Bacon. Uma delicia. Nunca comi e nunca ouvi falar! Queria mais e o cozinheiro dizendo que acabou. No “Tempo Livre” chamei o Az de Ouro. Perguntei se ele gostou. Ele disse sim. Gostamos tanto que resolvemos pegar “emprestado” da intendência um “bom bocado”. Foi bom demais. O melhor era correr todo o tempo para o “Miguel” e ali lembrar que “gulodice” não é bom para escoteiros. Mas que foi bom foi. Quando contasse para a turma da tropa eles iriam morrer de inveja.


               Bem foi meu primeiro curso. Chamava CAB (Curso de adestramento básico Escoteiro) caminho para a Insígnia de madeira. Na época seis dias. (minha insígnia foram nove dias). Hoje? Mesmo preso em um alojamento, ou em barracas, comida pronta ou quentinhas deve acontecer muitas delicias no curso. Quando leio os nomes dos cursos de hoje me assusto, mas tenho certeza que os alunos voltam dizendo maravilhas. Eu se pudesse iria fazer um curso como daqueles tempos. Patrulhas, cozinha, pioneirías, correr pela mata de madrugada ao ouvir o som do Chifre do Kudu (A tropa deu excelentes gargalhadas), cantar uma canção nova dentro do lago, fazer um ninho de águia ou um caminho do Tarzan são coisas que a gente não esquece. Quer saber? Valeu. E como valeu. Espero que você que está lendo tenha boas lembranças como eu tenho. São coisas de velhos escoteiros que ainda acham que sua época foi a melhor. Qual época? Hoje a minha, amanhã vai ser a sua!

sábado, 9 de julho de 2016

você é escoteiro?


Só para passar o tempo enquanto a reunião dos lobos e escoteiros não terminam.

Dizem que você é um perfeito Escoteiro se...

- Tens buracos nos bolsos das calças por andares sempre com o canivete lá dentro.
- Quando a professora na escola te chama, levanta e grita “Sempre Alerta”!
- Quando encontra uma pessoa conhecida só sabe dar a mão esquerda.
- Tens sempre um balde de água ao lado do fogão quando estás a cozinhar em casa.
- Começas espontaneamente a cantar umas canções esquisitas em público.
- És capaz de ficar uma hora a olhar para uma teia de aranha, e não ver o tempo passar.
- Estás sempre a contar seus passos para onde vai para saber quantos quilômetros andou.
- Não perde uma festividade da cidade ou da escola sem colocar seu lenço Escoteiro.
- Levas sempre contigo um rolo de papel higiénico para onde quer que vás.
- Amarras o teu irmão mais novo com uns nós esquisitos, e ele não se consegue libertar.
- Á noite, na cama, apaga a luz e acende o lampião a querosene para ler.
- Não dá sossego a sua mãe na cozinha, sempre quer aprender a cozinhar.
- Todos ficam boquiabertos porque você mantem seus “apetrechos” Escoteiros muito bem guardados e limpos.
- Aos sábados ou nos dias de reuniões não tira o olho do relógio para não chegar atrasado.
- Andando pela rua sempre está a recitar a lei Escoteira de trás para diante.
- Se alguém te faz alguma pergunta você logo responde e finaliza – Palavra de Escoteiro!
- És muito emotivo, chora quando se lembra da Canção da Despedida.
- Vive a dizer para seus amigos como é lindo ver o nascer e o por do sol.
- Não és capaz de passar por um papel no chão sem o apanhar e colocar em uma lixeira.
- Andas sempre com um copo de metal ou outro preso ao cinto.
- Abres as cartas do correio com um canivete.
Os vizinhos fingem não estar em casa quando te topam a percorrer a rua com um monte de calendários.
- Seus amigos na escola não aguentam mais quando você começa a contar como foi seu ultimo acampamento ou Fogo de Conselho.
- Anda sempre com a moeda da boa ação no bolso esquerdo e quando a vê no bolso direito volta novamente para o esquerdo. Quer sempre fazer o maior numero de boas ações no dia.
- Gostas de sentar a sombra de uma árvore e lembrar-se das coisas gostosas que faz no escotismo.
- Alguém pede um voluntário e descobres que já tens a mão no ar.
- Em qualquer discussão de amigos, você está sempre a contar como foi seu acampamento.
- Quando em um edifício vê uma bandeira, para e faz a saudação.


Risos será verdade que você faz assim? Se for meus parabéns, você tem o espirito Escoteiro no coração! 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Tirei o dia para reclamar!


Tirei o dia para reclamar!

Haja paciência com meus um mega de velocidade que dizem que tenho na NET/Internet. Se mega é assim, sou um ante mega ou megabit ou giga, ou o escambal ou sei lá o que. Complicado demais.
Um “sábio interneteiro” disse que mega é um prefixo do Sistema internacional de unidades que indica que a unidade padrão foi multiplicada por um milhão. Adotado em 1960, o prefixo vem do grego μέγας, significando grande. O sábio é bom. Explicou que nem os formadores dos cursos do SIGUE. São supimpas! Mas o moço explicador falou bonito e eu fiquei boquiaberto com tanta “sabidura”. Ainda continuo preferindo construir um ninho de águia, um caminho do Tarzan ou mesmo uma Escada Magirus em um acampamento. Afinal são tantas coisas que construí na minha vida, e olhe que coloquei na escada uma sirene que atraia dezenas de Patos D’água que ficavam em volta rindo e me perguntando: - Prá que Chefe? Melhor mesmo é desfazer um nó górdio. O último o desmanchei em menos de 30 horas. Agora o tal mega é um desastre. Amigos aqui sempre me disseram: - Chefe! Mude de um para quinze! Buu! E como pagar? Auuu!

Melhor mesmo é continuar assim. Afinal é meu filho quem paga o tal um mega. Antes com vinte minutos lançava em todas minhas páginas e grupos sem esquecer os Blogs. Agora? Pelas barbas da UEB! Tenho que ficar aqui até duas horas. Demais para mim. Saio com o ar reclamando o pulmão falando palavrões a coluna vibrando por ficar entortada. Enfim como dizem os franceses? “C'est La Vie” (a vida é assim). Como estou meio “brogodó” hoje volto à noite para postar um conto ou uma história. Sei lá! Um mega?



Melhor parar. Como disse a linda escoteirinha no acampamento: Chefe você só precisa de alguns megabytes de memória sobrando, um PC, um mouse e escrever uma historia para os pernilongos e carrapatos deste acampamento que estão se divertindo na minha pele. Pois é ainda volto a acampar sem ligar pru megabyte!

domingo, 3 de julho de 2016

Julia.


Julia.

- Chefe, vou sair! - Porque Julia? - Não me sinto bem, não me enquadro, acho que não nasci para ser escoteira. - O que dizer para ela? – Julia, nunca desista de algo que você não consegue passar um dia sem pensar. Vai esquecer tudo assim jogando fora um sonho que acabou? Se nada dura para sempre, pense se você é um nada, por favor!

- Julia não esperava o meu silêncio. Foi somente um momento, uma ilusão pensando que tinha as palavras bonitas para fazer com que ela mudasse de pensar. - Três meses, participando, dizendo que amava que nunca mais iria esquecer e agora vai partir? – Falei baixinho: - Por quê? - Chefe é a Lei. Artigos difíceis de cumprir. Como olhar uma bandeira, lembrar-se de Deus e a pátria e prometer? Tenho medo Chefe, muito medo!

- Poucos como ela raciocinavam assim. – Julia, faça o que é certo, não o que é fácil. Lembre-se que seu sacrifício se houver fica entre o intervalo e seu objetivo que será sua gloria! Nunca ande pelo caminho traçado pelos outros, ele te conduz somente até onde os outros já foram... – Poderia ter acrescentado que chega um tempo na vida que a gente aprende que ninguém nos decepciona, nós que colocamos expectativa demais sobre as pessoas. Cada um é o que é e oferece aquilo que tem para oferecer.

- Julia não quer dar um tempo? Pensar melhor? Nada na vida é fácil e afinal mesmo sendo uma promessa você vai sim fazer o melhor possivel. - Julia me olhou. Sabia que eu era seu amigo. Sabia que podia contar sempre comigo. Eu disse isso para ela quando nos procurou sorrindo dizendo que seria mais uma de nós. – Ela levantou a cabeça e repetiu a frase que eu mesmo disse a ela naquela primeira jornada: - Chefe eu me lembro do que disse que a dor nos faz mais forte, que o medo nos faz mais corajosa e a paciência nos faz mais sábio. Vou continuar!


- Ela me deu um Sempre Alerta, um sorriso e voltou para sua patrulha que amava. Pensei comigo: - Comece onde você está, use o que você tem e faça o que você pode. As pessoas mais felizes não tem o melhor de tudo, elas apenas fazem o melhor com tudo o que têm.