Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

sábado, 26 de setembro de 2015

A Morada do Fantasma.


Histórias de Fogo de Conselho.
A Morada do Fantasma.

                          Os monitores escolheram um local em uma clareira na floresta próximo a uma casa abandonada. Todos escoteiros da patrulha concordaram que era o melhor lugar. Não era longe, aproximadamente uns trezentos metros do acampamento. A Patrulha de serviço não perdeu tempo. Logo que chegaram ao local escolhido, ela preparou o fogo dentro dos padrões técnicos para evitar incêndios. Ela sabia que só teriam direito se o fogo fosse aceso com no máximo dois palitos de fósforos. Se não conseguissem, outra patrulha assumiria o que dificilmente acontecia. Eram quatro patrulhas experientes com bons mateiros em seus quadros. Não foi o primeiro fogo e nem seria o último.

                        Não havia um “Animador de Fogo de Conselho”. Este iria surgir naturalmente no desenrolar da noite. Sabiam que qualquer um podia se candidatar e até mesmo deixar o cargo se sentisse que o fogo não “amarrava” todos com a alegria que devia existir. Não havia uma determinação de que cada um ia fazer. Programa escrito estava fora de cogitação. Não iriam se prender a um roteiro, pois ali, naquela noite e em todas às outras a participação era completa. Sabiam o que queriam e iriam fazer conforme a Tradição de Tropa. Se havia uma coisa que detestavam, era o tal Lampião do Conselho. Dava até vontade de rir do tal Lampião. Diziam que um bom mateiro ascende o fogo em qualquer tempo e em qualquer lugar! Todos acreditavam na força da patrulha. Quantos fogos foram acesos chovendo? Bem são historias que não irão aparecer aqui. Enquanto se preparavam para que as chamas da fogueira subissem aos céus, os demais não se afastavam muito, pois a escuridão da noite e o lugar davam calafrios. (não havia luar).

                          Cada patrulha na medida do possível procurava sentar junta. Não havia obrigatoriedade para isto, a escolha onde ficar dependia de cada um. Um silêncio enorme quando um Escoteiro que terminava sua segunda classe se aproximou do fogo. Nesta hora, ficaram de pé, e como tradição antiga  invocaram os Espíritos dos Ventos e a viva voz, cantaram a Canção do Fogo de Conselho. Cantavam com gosto. O Stoldola era cantado com doçura. As primeiras chamas já se esticavam aos céus quando terminaram. Ouviram alguém bater palmas. Não eram eles. Se havia alguém escondido para amedrontar não seria com aquela Tropa. Um dos chefes deu uma busca em volta da casa e dentro dela. Nada.

                           Continuaram. Logo uma Patrulha imitava outra quando da enchente (no primeiro dia uma forte chuva encheu as barracas de lama). Fizeram uma mímica perfeita das águas invadindo as barracas e os escoteiros tentando salvar seus pertences. Como sempre surgiram palmas escoteiras inventadas na hora. Uma parada foi feita para um tempo livre improvisado. Um chocolate quente foi servido por um escoteiro, biscoitos passavam de mão em mão. Todos de olho nas brasas para colocar suas bananas verdes. Banana assada é um petisco dos bons. As conversas paralelas continuaram. Alguém alimenta o fogo, um dedilha o violão e outro começa a cantar uma linda canção escoteira. Alguns acompanham outros não. Dois se encaminham para o centro da arena e começam a representar um Chefe e um Monitor em um esquete. Risadas e palmas escoteiras.

                         Pedem um jogo, um Monitor se oferece para fazer um novo, aprendido em outra atividade. Antes de iniciar ouvem um grito. Não muito alto. A tropa se cala. É brincadeira de alguém. Se pensa que vai amedrontar alguém ele não está com nada. Eles aceitam a participação do “Fantasma”. Vai quebrar a cara pensam. Não foi a primeira vez. Ouvem outras em outros acampamentos. Em um foi um assistente e o pior que a escuridão era tanta que para fugir dos escoteiros se embrenhou na mata e se perdeu. Agora não seriam surpreendidos. Continuam às canções, improvisações, batem papos, jogos e até uma pequena historia foi contada. A Tropa tinha excelentes contadores de historia.  Era assim o fogo da Tropa.

                       Às brasas começaram a aparecer. As bananas foram assadas. A lenha foi terminando e todos demonstravam sono. Uma boca abre aqui, outra ali. A noite caiu sem ninguém perceber. O orvalho aparece no ar molhando os cabelos e rostos dos escoteiros e chefes. O dirigente um monitor antigo convida a todos para encerrarem com a Cadeia da Fraternidade. Começam a cantar e param. Todos olham para dentro da casa e vêem uma luz azul brilhante soltando faíscas pela janela. Ficam estáticos. Alguns vão até lá e não veem nada. Dentro da casa não existe nenhuma luz! - Já existem tremedeiras. Sem falar voltam para o acampamento. Ninguém quer ir à frente nem ficar atrás. Dormiram encostados uns nos outros mesmo com a chefia alegrando e encorajando todos. 

                      No dia seguinte, após o desarme do campo, na cerimônia da Bandeira, um morador das proximidades estava presente assistindo de longe. Um Chefe o convidou para participar na ferradura. Ele veio sem jeito e ali permaneceu até o final. Uma rodinha se formou em redor dele, e ficaram sabendo a historia da “Morada do Fantasma”:

                      - A casa foi construída pôr um jovem, - dizia -  filho de um “meeiro” (usa a terra de uma fazenda para plantar, e paga parte da colheita ao dono) quando se casou. Com menos de quatro meses, ele matou a mulher a facadas porque achou que ela o traia. Não era verdade. Foi preso e condenado há vários anos de prisão. Ninguém sabe onde está e quando vai sair da cadeia. O que todos sabem é que o espírito ou “fantasma” da mulher nunca abandonou a casa e até hoje e a mantém limpa e arrumada, mesmo sem móveis sem nada. Um padre já benzeu a casa, mas ela não sai de lá. Ah! Histórias de fogo de Conselho. E quem não tem uma para contar?

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Uma noite para meditar.


Uma noite para meditar.

“Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanha”.

              Os dias passam e os meses nós perdemos no passado. Os anos vão sendo contados como se fossem ventos chegando e partindo em busca de um destino que desconhecemos. Os tempos de juventude ficaram para trás. A velhice nos encontra e nos dá a sensação de estar chegando ao fim. Ou melhor, o começo. Os amigos da nossa idade a maioria já partiram rumo à eternidade. A gente ficou. Ainda não chegou a hora. Dizem que estamos na melhor idade. Não sei se me deixo enganar por isto. Sei que não é a melhor idade e sim a idade da razão. Idade que sabemos onde pisamos e em qual trilha devemos percorrer. É fácil encontrar a trilha perfeita para caminhar. Os tempos de mochila as costas se foram. As noites enluaradas em uma clareira no meio da mata ficou no passado. Não há mais um campo de patrulha para dormir sob as estrelas. Eu fico há meditar qual dia será o meu para partir. Não sei. Está nas mãos de Deus. Não tenho medo nem será um mistério para mim. 

                 Todos nós temos um motivo para esta viagem que tem inicio meio e fim. Algumas vezes temos a impressão que os anseios de felicidade se misturam as crises de angustia. Vivemos em um planeta onde as palavras fraternidade, bondade, solidariedade são enunciadas como virtudes raras. Dizem que os anjos do Senhor disseram que a Felicidade no Céu é socorrer a infelicidade na terra. Acredito nisto. Podemos nos isolar da multidão aflita e sofredora, mas jamais estaremos bem, porquanto a infelicidade é o clima crônico dos que se fecham em si mesmos.

                  Aos poucos a realidade se faz representar em nossa volta nos mostrando que não há como esconder. A porta está aberta. A vinda da luz sublime um dia vai acontecer. Que seja. Hoje eu queria contar uma historia, uma linda historia que escrevi ontem. Triste mas real na nossa imaginação. O dia de hoje não é o de ontem assim a história fica para outro dia. Fui surpreendido por fatos que devia saber que eles existem e nunca irão desaparecer no tempo. Amigos chegam e vão, a partida não tem hora e lugar para acontecer. É como um trem quem percorre uma estrada sabendo que em cada estação vai parar para os que vão descer e os que vão subir. Cada estação lá estão eles, os que chegam sorrindo e os que partem sabendo que foi uma escolha pessoal. Eu estou neste trem, embarquei nele quando nasci. Ainda não sei qual estação irei parar. Para mim não importa, que seja em qualquer uma. Acho que estou preparado mesmo sabendo que deixarei para trás por breves momentos gente que eu amo e que me querem bem. 


     A decisão de pensar quando ou onde depende sempre de nós mesmos. Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo. Portanto, criar céus ou infernos, portas adentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós. Que Deus nos acompanhe sempre. Boa noite!

domingo, 20 de setembro de 2015

A mesa de campo do cozinheiro Fumanchu.



Conversa ao pé do fogo.
A mesa de campo do cozinheiro Fumanchu.

                    Acordei hoje pensando nela. Minha mesa a primeira pioneiria que fiz na Patrulha Lobo. Já tinha ajudado ao Akelá a fazer uma, mas só dei alguns nós e uma amarra. Uma época que lobos ainda viviam na Jangal e em matilhas sempre juntas. Mas vamos a minha mesa. Tinha um mês que tinha passado para a Tropa de Escoteiros. Patrulha Lobo com muito orgulho. Romildo o monitor sempre com um sorriso e me recebeu com um abraço que nunca mais esqueci. Vai e vem na patrulha chegou o dia do acampamento. Pedi ao monitor para fazer a mesa do cozinheiro. Iria fazer uma mesa mais comprida, onde além do fogão de barro tivesse espaço para colocar o vasilhame e os condimentos necessários para uma refeição das boas, pois Fumanchu foi o maior cozinheiro Escoteiro que conheci. Iria surpreendê-lo, até imaginava seu sorriso com tanto espaço para viajar nas suas cozinhanças.

                      Queria mostrar para a Patrulha Lobo que não era mais um pata-tenra. Planejei os mínimos detalhes. Nada ia falhar. Eu já tinha bons conhecimentos de cipós e sabia qual ia usar. Nós e amarras não eram mais segredo. Costuras de arremate também. Naquela época sisal era um artigo de luxo e ainda não existia. Pedi ao Chefe para não ir com o uniforme de lobo. Dava má impressão à patrulha e não queria ser visto como um Lobinho e sim um Escoteiro aventureiro e forte que não tinha medo de nada. Mamãe já tinha feito meu uniforme caqui. Calça curta com muito orgulho. Mas ele não deixou. Romildo ficou em dúvida com meu pedido, mas acreditou em minha palavra e me deu liberdade para fazer a mesa. Ainda perguntou se eu queria ajuda do Construtor de Pioneirías, mas agradeci. Iria fazer sozinho. Iria mostrar minha raça oriunda da Jângal onde nasceram os lobos de Seeonee. Minha cabeça fervilhava. Quantos paus? Quantas varas? Quantos metros de cipó? Só usar barro ou entre eles achas de lenha verde? Chegou o grande dia. Partimos rumo ao Sítio do Roncador, um local conhecido onde sempre acampávamos nos fins de semana. Perto, menos de cinco quilômetros.

                     Adorei empurrar a carretinha com nossas tralhas. Eu sorria e cantava ao mesmo tempo. Sabia que seria um acampamento de patrulha, cada uma com seu campo. Diferente dos lobos onde as barracas eram alinhadas ou em círculo. Sabia que iriamos ter a liberdade de fazer fazendo, que não haveria chefes a nos empurrar. O monitor era meu guia e nas dificuldades era com ele que devia me entender. O local era lindo, próximo ao Ribeirão do Tatu, não muito largo, mas com águas cristalinas. Seria uma delicia um banho gostoso ao entardecer. Ajudei a armar minha barraca. Duas lonas, dez minutos? Não mais que isto para ela ficar de pé. Mamãe fez para mim um colchão, ou melhor, emendou dois sacos para que no campo enchêssemos de palhas ou folhas secas. Quantas vezes dormi sobre um deles. Centenas. Perdi a conta nestes anos que passaram.

                      Romildo o monitor piscou o olho para mim. Mãos a obra Vado. Precisamos do fogão para poder almoçar. Eram oito e meia da manhã. Tínhamos saído da sede às cinco e meia. Procurei o Almoxarife. Peguei uma boa machadinha e um facão afiado. Ele era bamba na manutenção da intendência de sua responsabilidade. Parti até uma mata linda e verdejante. Lá tinha árvores de todo tamanho. Escolhi uma que parecia um Jacarandá. Não tinha certeza. – Madeira! E lá foi a primeira. A segunda foi demais, já cansado de tanto cortar e olhe escolhi arvores finas, menos de quatro polegadas de diâmetro, mas retas. Levei as duas até o local escolhido. Quem escolheu foi o Fumanchu. Queria uma sombra perto para quando viesse o sol forte e as brasas esquentasse ele pudesse respirar.
                   
                                  Meio dia e meio. Ainda furava as valas. A madeira já tinha sido cortada. Eu estava em pandarecos. Romildo educadamente ria e não deixou ninguém me ajudar. – Foi escolha dele, disse. Jota Ávila o sub. riu. – Não vai aguentar mais meia hora. Os cipós não foram difíceis, tinha muito na mata. Fiquei os quatro paus que serviram como base. Sorria com as mãos cheia de calos. Que se dane pensava. Não podia voltar atrás. Às duas da tarde a mesa ficou pronta. Fumanchu fez um fogão tropeiro para adiantar o almoço. Parei para almoçar. Arroz, linguiça frita e farofa. Que fome! Comi feito um cavalo. As quatro a mesa estava pronta com o fogão. Ah! Se fosse hoje, iria tirar uma bela foto. Todos vieram me cumprimentar. Eu sorria de orgulho. Minha mesa tinha ficado linda. O fogão era demais. Começou a ventar. A mesa a balançar. Uma rajada maior e ela a mesa foi ao chão.

                                    Não acreditava no que via. Tanto carinho tanto trabalho e ei-la ali inerte sem serventia para nada. Ninguem riu. Patrulha Lobo danada. Gente fina. Sabe que um erro não é motivo para chacotas. Juventino me chamou – Vado, você cavou só uns dez centímetros. Ela nunca ficaria no prumo. Na próxima cave quarenta centímetros. Vivendo e aprendendo. Era assim que vivíamos em patrulha. Aprender a fazer fazendo. Romildo me perguntou se eu aceitaria que todos ajudassem para refazer a mesa e o fogão. Claro que sim. Mãos a obra. Duas horas depois ela estava firme e arretada a servir aos bravos escoteiros e ao bravo cozinheiro Fumanchu da Patrulha lobo. Eu vivi com eles até passar para os seniores. Patrulha Touro. Ainda não havia a escolha de nomes históricos ou outros que pudessem ser escolhidos.


                                   Quantos acampamentos eu fiz? Quantas pioneirías? Centenas e centenas. Dizem que hoje tudo é simples, as fotos pipocam para todo lado. Eu só fui ter uma pequena máquina fotográfica aos quinze anos. Filme para ela caro. Revelar mais caro ainda. Mas tive uma experiência incrível com os Lobos. Não só como Lobinho, mas como patrulheiro de uma patrulha onde nos consideramos irmãos. Fiz muitas mesas depois, eu mesmo para provar que era perfeita pulava em cima dela. Se continuasse firme e não caísse então estava no ponto. Dizem que pioneirías e mesas mal feitas são como os distintivos de especialidades que o Escoteiro não aprendeu direito. Pregadas com “cuspe”. Ninguem queria esta pecha. Orgulhávamo-nos em fazer bem feito. Foi bom enquanto durou. Depois veio o martírio. Fui ser Chefe! Deus meu! Que castigo. Mas tentei ao meu modo passar a juventude que conheci o mesmo que aprendi. Se fizerem assim ótimo, se não terão oportunidade novamente para aprender.  

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Relatos de Baden Powell (BP) quando moço.




Relatos de Baden Powell (BP) quando moço.

                              O que se segue não é uma fábula, mas é realmente o que aconteceu há muito tempo. Um grupo de sábios e exploradores realizou uma expedição científica no interior da Austrália, e quase tiveram um fim trágico na thirstland grande em que se encontravam.


                             - Que eles saíram vivos deveu-se aos poderes de observação e dedução e criatividade por parte de uma menina nativa de 14 que eles conheceram. Metade deles pereceu com sede. Eles estavam procurando na planície tentando encontrar água quando a menina notou algumas formigas subindo o tronco de uma árvore. Perspicaz ela ficou olhando o movimento das formigas. Elas entravam em um pequeno furo na casca. Logo pensou que deveria ter alguma finalidade o que estavam fazendo. Puxando um pedaço da casca notou que o tronco era oco e dentro havia água. Fez um furo e com um canudinho deu para todos beberem e matarem sua sede. Assim se salvaram graças à menina que se mostrou observadora e sempre alerta como deve ser um bom escoteiro.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Boa noite


Hora de dormir, agradecer a Deus e sentir a felicidade no coração por ter feito a alegria de amigos que me querem bem.

Nos últimos vinte dias duas publicações minhas em PDF tiveram alta procura no meu e-mail. SIMBOLISMO E MÍSTICAS ESCOTEIRAS, e OS LOBOS DA ALCATÉIA DE SEEONEE. Em cada uma enviei um brinde. SELEÇÃO DE OURO contendo 30 das minhas melhores histórias e um CONDENSADO DO LIVRO DA JÂNGAL. Este último continha parte da historia da EMBRIAGÛES DA PRIMAVERA. Uma das minhas favoritas que sempre me emocionou quando Chefe de lobos e Diretor de Cursos da Insígnia da Madeira, pois tive a honra de dirigir diversos cursos do ramo.

Alegra-me saber que existem centenas de chefes que se interessam por publicações simples como as minhas. Mesmo não sendo um escritor profissional e reconhecendo minhas limitações na escrita fico contente em saber que estou colaborando. Tudo que escrevo transcrevo em PDF. Mais simples para enviar e sempre sem ônus para os interessados. Aprendi a escrever de forma não didática para melhor compreensão. Fico realmente feliz em saber que existem chefes que se interessam em ler meus escritos. Dizem que a felicidade é feita de doces momentos e as minhas são assim, vendo meus irmãos escoteiros solicitando o que um Velho Chefe Escoteiro pode dar, pois só isto posso oferecer. Meu muito obrigado pelas lindas palavras que me enviaram em forma de pedidos ou agradecimentos no meu e-mail. Um doce saboroso para cada um de vocês e lembrem-se ainda dá tempo para solicitar em meu e-mail – ferrazosvaldo@bol.com.br


Boa noite, que os anjos do céu que toda noite me acompanha leve a todos vocês a alegria e a felicidade que ainda tenho na vida. Que Deus em sua bondade conduza a todos ao Caminho para o Sucesso. Durmam com Deus!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Escotismo, uma maneira de ser feliz

ESCOTISMO, UMA MANEIRA DE SER FELIZ!

O Chefe me mandou cantar
Pensando que eu não sabia.
Pois eu sou quem nem cigarra,

Canto sempre todo dia!


ESCOTISMO, UMA MANEIRA DE SER FELIZ!

Me disseram lá na Tropa,
Que ninguém anda e nem passeia,
Como é que hoje bem cedo
Eu vi seu rastro na areia?


ESCOTISMO, UMA MANEIRA DE SER FELIZ!

Escoteira escreve teu nome,
Na palma da minha mão,
Pois um pássaro hoje me disse
Para escrever no coração!


ESCOTISMO, UMA MANEIRA DE SER FELIZ!

Na barraca eu fiz minha cama,
Vi que esqueci meu cobertor,
Deu um vento na roseira
Encheu minha cama de flor!


ESCOTISMO, UMA MANEIRA DE SER FELIZ!

Sou Lobinha pequenina,
Sou uma criança sou mimosa.
Trago nas minhas faces
As lindas cores da rosa!




ESCOTISMO, UMA MANEIRA DE SE FELIZ!

As estrelas nascem no céu,
Os peixes nascem no mar,
Eu nasci aqui neste mundo
Somente para escoteirar!




sábado, 12 de setembro de 2015

Tem zoeira no ar! Hoje tem reunião, alegria de montão!


Conversa ao pé do fogo.
Tem zoeira no ar!
Hoje tem reunião, alegria de montão!

                           Tem zoeira no ar, neste imenso Brasil, Agora neste momento, tem lobos dizendo melhor possível, cantando danças da Jângal, Tem escoteiros em tropas formais, sinalizando o Sempre Alerta, formando para jogar, tem correrias demais patrulhas gritando alto, somos os lobos valorosos. Tem Sêniores guias e o escambal, tem conselho de Tropa, tem atividades mil e até os pioneiros dizendo franco: Vamos lá, pois em uma montanha bem perto do céu... E os chefes com seus semblantes? Sorridentes nos seus gritantes é lobo aqui é monitor ali, é guia querendo acampar. E assim cantando uma canção, os grupos em diversos rincões na marcha ou contramarcha estão a reunir. Coisa linda, coisa bela, Quanto daria para estar lá. Mas eu fico contente, Escoteiro é assim, quando alguém está feliz ele também está. 

                          E vamos lá lobada, mostre prá todo mundo, que em menos de um segundo vocês aprenderam que o lobo diz sempre a verdade. E que a escoteirada com sua patrulha maneiro, tira uma de Escoteiro, faz sinais e nós a valer. E os seniores e guias os danados, planejam uma boa ação. E os pioneiros? Estão la a cantar a planejar sua próxima excursão. E lá na sede querida, a liderança amiga, aceita mais um que chega, explica o que já somos e o que seu filho será. Isto é supimpa, é gostoso demais. A tarde segue o tempo que não para, cada Tropa Alcatéia ou Clã se depara, que daqui a pouco o apito vai tocar. E todos garbosos correndo, a formar na ferradura, é hora do cerimonial. Bandeira ao vento que desce um orgulho nacional. Um firme já foi falado, um descansar descansado chega a hora de partir.

                          E ali em cada sessão, um aviso uma oração. Cumprimentos e aperto de mão. Chegou a hora de ir embora, saudades que irão marcar, em todas estas reuniões. Mas chega de contratempos, agora é hora, Chefe e a nossa excursão? Monitor o que me diz? A Corte autorizou nossa atividade? E chega pai, chega mãe, é abraço por todo lado. Muitos ainda cansados se preparam para uma próxima reunião. Sempre alerta meu amigo, melhor possível lobo querido, sábado que vem tem mais. E cada vai embora meio triste, mas compensado. Agora o rumo é o lar. Na mente só um pensamento se faz; Como é bom ser Escoteiro, ser lobo ou Pioneiro. Ainda bem que nosso mestre nos ensinou: - Escotismo é bom demais, guardar sempre na mente que fazer o bem sem olhar a quem faz bem demais. E aos poucos o salão se esvazia, o pátio olha tristonho e vai esperar que a próxima semana onde todos irão voltar.


Sempre Alerta! Servir! O Melhor Possível! Até daqui a pouco meus amigos. Logo uma nova reunião vai acontecer e até o alvorecer será supimpa, cheia de amigos sorrisos em profusão. E viva nosso sábado gostoso, a nossa amada reunião!