Lembranças
da meia noite.
As
mudanças do tempo.
Não é fácil para muitos como eu ver estas mudanças de
comportamento que aos poucos vão sendo introduzidas na sociedade e no
escotismo. As defesas que fazem de diversas situações, nós os velhos escoteiros
jamais poderíamos pensar em nossa época. No passado era tabu e hoje é natural.
Houve uma época que aos domingos sempre conseguíamos um religioso para uma
missa ou um culto ecumênico quando acampados. Eu mesmo me tornei especialista
em pioneirias onde construíamos altares para as missas. Isto hoje já não mais
existe. Não critico.
Mesmo deixando de ser católico, nunca deixei de participar de
uma missa ou festas da igreja, pois se lá estávamos e tínhamos liberdade de
ação eu me sentia obrigado a dar minha colaboração e presença. Nunca em tempo
algum recusei um convite de qualquer atividade religiosa realizada em qualquer
religião que existia na época. Não sou um religioso nato. Mas acredito em Deus
mais que tudo. Faz parte da minha vida.
Agora falam em mudar a promessa. Tirar o cumprir meu dever para
com Deus. Isto para agradar os ateus que dizem querem participar do escotismo.
Por enquanto um “buchicho” sem profundidade. Não duvido que eles possam fazer
isto. Mas sou contra. Totalmente contra. Não podemos concordar com isto. Mudam
tanto e os escotistas espalhados por todo o Brasil nem comunicados oficialmente
são, quanto mais serem consultados. Sem mais nem menos dizem: Agora é assim.
Fazer o que? Aceitar?
É. Escotismo moderno na visão deles. Não tem no coração o
respeito pelo passado. Terão argumentos mil para apresentar. Não sei, mas acho
que querem ser lembrados como um grande formador e/ou ficar na história na
criação de um novo escotismo. Se possível ultrapassar Baden Powell. “Eita”
“casta” que nunca muda através dos tempos.
Boa noite meus amigos. Espero que estejam descansando muito
nestes dias de carnaval. Desejo a vocês tudo de bom, que sejam felizes. Até
mais que eu. “Inté” como diz o mineiro!
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