Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Lembranças da meia noite. Pensando em mim e nos outros.


Lembranças da meia noite.
Pensando em mim e nos outros.

Pela manhã e a tarde faço caminhada. Pequenas. Vou sem rumo. Não se aonde vou e como vou. Não tenho direitos de me queixar nestas caminhadas. Quem foi que disse que meus direitos começam onde termina o seu? Isto existe mesmo? Direitos? Que direito? Se andar a pé o passeio não é para mim. Cheio de degraus. Foram feitos para entrada e saída de veículos. Não para os pedestres. Os carros? Estacionados em cima do passeio. Andar onde? Na rua. Vem um carro, encolho e o motorista grita: – Sai da rua velhão!

Uma rua calma. Mas os carros fazem dela uma pista de corrida. Grito: Têm velhos e crianças! – Eles respondem: - Vai a PQP – Tento entrar no ônibus. O motorista arranca. – Quase caio na rua novamente. E ele me olha com cara feia. O errado sou eu. Entro no Banco. Uma placa diz que os idosos terão preferencia. Esperei duas horas para ser atendido.

E os meus ouvidos? O vizinho acha que todos devem ouvir suas melodias. Melodias? Sei não! – Abre as portas do seu carro e o som gritante viaja até minha sala. Meu amigo, as músicas tocadas são demais. E dizem que estamos evoluindo. Adeus Mantovani. - Reclamar para quem? Quais são os meus direitos? Direitos? Eles não valem. Valem para os grandes, os políticos. Eles sim têm todo o direito do mundo. – Vote bem dizem. Correto mas em quem votar e dizer que votei bem? Alguns me aconselham, o fulano é bom, está lá há dez anos! Umm! Dez anos? Melhor calar. Falar o que?

Como diz o Patropi – Sem crise irmão. – E sem crise. Daqui a cem anos teremos nova mentalidade. Cem anos? Pode ser que esteja por aqui, mas será que irei reclamar como hoje? Risos.

Boa noite meus amigos. Durmam bem. A vida é assim mesmo. Não temos como fugir dela. Que o Senhor os abençoe. E como diz o mineiro – Inté! 

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