Lembranças
da meia noite.
Caramba!
Que puta susto!
Esta madrugada acordei assustado. O suor escorrendo em meu
rosto. Meus olhos queriam abrir e eu não conseguia. Eu tremia. Fora um brutal
pesadelo. Meu Deus! Que pesadelo! Que Deus me ajude para não acontecer de novo.
Acreditem que em uma reunião do Supremo Tribunal Federal o Ministro Joaquim
Barbosa discutia acaloradamente com o Ministro Ricardo Lewandowshi. Motivo? O
segundo absolveu toda a cúpula da UEB pelos desmandos e desacertos no escotismo
nacional nos últimos trintas anos. E o pior, condenou a todos os chefes
escoteiros há dois anos, quatro meses, cinco dias, seis horas, trinta minutos e
vinte e cinco segundos de reclusão na Ilha das Cobras venenosas.
Um absurdo. Joaquim Barbosa pegou um tapume de um Chefe
Escoteiro indígena que estava perto e resolveu tirar a diferença no braço. Os
dois começaram a trocar socos no plenário. Um pandemônio. Os ministros Marco
Aurélio e O Ministro Gilmar Mendes trocavam sopapos, atrás da cadeira do
presidente. O ministro Ayres Brito e
Carmem Lúcia discutiam acaloradamente. Chamaram a Presidente Dilma que chegou
correndo. O Senador José Sarney chegou ofegante. A Policia Federal cercou o
prédio do supremo. O exercito trouxe canhões e tanques. Aviões da aeronáutica
sobrevoavam Brasília. No lago Paranoá, nove corvetas da marinha abriram fogo.
Na plateia os diretores das regiões escoteiras pulavam, batiam palmas e davam risadas. Os chefes escoteiros correram para suas casas e procuram suas mochilas e seus bornais, para sumirem em algum lugar que não fossem encontrados. No pico do Itatiaia contei mais de quinhentos chefes. No pico da bandeira até às duas da tarde tinham mais de mil e chegando mais. Na serra da Mantiqueira fervilhava por todos os cantos milhares e milhares de chefes. Houve chefes que foram para o Pico dos Marins pensando que lá podiam sumir!
“Galerinha” (até tu Osvaldo?), foi demais. Ainda bem que foi
sonho. Mas não dizem que os sonhos podem tornar-se realidade? Putz grila! Nem
pensar! Boa noite amigos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário