Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Lembranças da meia noite E os velhos o que serão deles?


 Lembranças da meia noite
E os velhos o que serão deles?

Dizem que as pessoas velhas, ou melhor, as idosas têm direitos que as outras não têm. Será? Bem se ficarem ouvindo que não deve sair na chuva, que não devem esquecer-se dos remédios do meio dia, que água gelada não pode que no frio deve ficar sempre agasalhado, que não devem andar sozinho, pois pode não saber voltar. Não pode ficar viciado no facebook e nem ficar só falando em escotismo. E dizem que os velhinhos tem privilégios.

Risos. Eu tenho. E muito. Foi seu Chico que encontrei hoje nas minhas andanças por este mundão de Deus. Resolvi sair para minha gostosa grande jornada diária. Preparei-me com esmero. Calcei minha “precata de trinta anos atrás”. Coloquei um short azul, camiseta branca, na cabeça um boné e no bolso o RG e uma latinha para inalar e duas moedas de cinquenta centavos. Isso se a “barra pesar”. Bussola? Machadinha? Faca Escoteira? Bornal? Cabo trançado? Chapéu de três bicos? Bah! “Necas de catibiriba”!

Lá fui eu, como nos tempos antigos das grandes jornadas. Foram 850 metros percorridos no “passo duplo”. O Passo Escoteiro não dá mais. A boca abre, o ar se expande o coração bate e valha-me Deus! É pegar a latinha colocar na boca, prender a respiração e seja o que Deus quiser! Percorrido uns 500 metros, uma parada e lá estava ele a reclamar da vida. Seu Chico. Sou bom ouvinte. Fiquei ali com ele uma meia hora. Só ele falava. Aí pensei comigo. Sou um "Velho" de sorte. Minha Celinha linda não faz isto comigo.

Bem chega de “cacengas” por hoje e vamos aos entretantos. Hora de dormir. Eu mesmo decido. Risos. Boa noite a todos os meus amigos e amigas. Durmam bem e a sexta vem aí! Até amanhã!       

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