Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um fato do acontecido. E acredite quem quiser!



Lembranças da meia noite.
 Um fato do acontecido. E acredite quem quiser!

De vez em quando recebo contatos de amigos dizendo – Chefe, o que escreves é verdade? E eu na minha mais simples sabedoria esquizofrênica respondo – Você decide. Se achar que foi tudo bem se achar que não quem sabe mais se aproximou da realidade. Claro que floreio muito afinal sou metido a escritor. De um pequeno mosquito costumo tirar cardumes de peixes. Risos. No final eu digo, acredite se quiser!

Este “causo” que vou contar aconteceu há muitos e muitos anos. Foi em um Conselho Regional acho que no ano de 1973. (hoje chamado de Assembleias, esta turma gosta mesmo de mudar risos). Uma cidade no interior de Minas Gerais. Mais de cento e cinquenta escotistas e diretores presentes. A turma gostava. Teve um deles com mais de trezentos participantes. Claro não se pode comparar com hoje. Tudo aconteceu no sábado, lá pelas onze da noite. Trabalhos do dia encerrado. Voltamos ao hotel a pé, estava eu minha esposa, o Escoteiro Chefe (sempre comparecia) sua esposa, um juiz de direito, o vice-prefeito, dois padres, um médico, três dentistas (estes nunca faltam no escotismo) um coronel do exército, dois delegados e vários escotistas da plebe (risos, uns pobres coitados como eu). Em dado momento a turma andando no passeio junto a um muro, avista lindas e soberbas goiabas.

Noite de lua cheia. Lá estavam elas, lindas e apetitosas goiabas enormes junto ao muro onde passávamos. Dezenas de pés carregados que invadiam a rua pelo muro que separava a propriedade das gostosas goiabas. Na frente uma saliência próxima ao muro. Todos subiram. Encheram os bolsos de goiabas. Era um tal de subir no pé, um dois ou mais dignos escoteiros e “otoridades”. Elas eram enormes, maduras, divez (semi-maduras, assim eram chamadas na época.). O dono vê tudo, chama a policia. Chegam o sargento e dois soldados – Desçam todos! Estão presos! Marmanjões roubando goiabas? Vamos descendo. Se demorarem a “burduna” vai comer. Eu desci primeiro atrás veio o Escoteiro chefe, o juiz de direito, o médico, o coronel do Exército, os delegados, o padre Mello, o vice-prefeito, os dentistas, as mulheres, a plebe e os últimos assustaram o sargento.

Padre Mello? (o padre da cidade) O Senhor Também? E o Sr. Dr. Marins? (o vice-prefeito da cidade). Todos riram. Os ladrões de goiabas foram para o hotel. Outros para suas casas. Os praças e o sargento na delegacia pensando onde iriam amarrar suas éguas. O Conselho continuou no domingo. Antes do encerramento o proprietário do lote onde estavam às goiabeiras veio pedir desculpas. Tremia. Um medo danado, pois temia o vice-prefeito (soube que era bravo prá xuxu!) – Olhem, falou, quando tudo terminar estão convidados a apanhar quantas goiabas quiserem. Vou abrir o portão e deixarei lá vários empregados para ajudar.

São coisas que acontecem. São coisas que nos divertem e nos faz acreditar que nem tudo deve ser levado com tanta seriedade. Contei este caso a muitos chefes, alguns levantaram os olhos e o nariz como a não concordarem. Eu? Se voltasse ao passado faria tudo de novo.


Boa noite meus amigos, durmam bem e tenham uma excelente reunião amanhã com os jovens de suas sessões. 

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