Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O alegre despertar.

Lembranças da meia noite.
 O alegre despertar.



Não posso reclamar da modernidade. Ela tem os prós e os contras. É difícil contradizer os Politicamente Corretos do Escotismo com sua defesa ferrenha das normas atuais. Eu conheço centenas deles. Tudo que você disser eles dirão o contrário seja lá o que for. Parece que fecharam os olhos e nem querem raciocinar se o outro lado poderia ser diferente. Nascemos sobre a égide destas normas estatutárias desde os primórdios do escotismo. A não ser pequenos detalhes pouca coisa mudou. A sua essência sempre foi à mesma. Ninguém nunca se inquiriu em saber se estamos em um regime democrático e transparente. Poucos poderiam pensar que se fosse diferente estaríamos bem à frente do que estamos hoje. Estes defensores só veem vantagens. Para eles existem democracia, existem consultas, existem transparência, existem pesquisa em todos os atos assumidos pela direção nacional. Falar o que?

Mas está crescendo o número de insatisfeitos. Eles não querem abandonar a fileira da UEB onde nasceram. Eles acham que precisamos mudar. Nos sites escoteiros, de relacionamento, redes sociais, enfim em todo lugar onde se fala de escotismo os insatisfeitos com a direção aumenta dia a dia. Não importa o estado. Sempre tem aqueles que querem respostas, querem ser consultados, cobram as pesquisas e já falam abertamente o que estão pensando. Antes só alguns mais velhos e dentre estes muitos que já estavam fora do movimento tinham coragem de se expressar. Eles sabem como é ser perseguido. Claro a UEB nunca se preocupou com eles. Ela a UEB prefere os mais novos, pois faz e desfaz de tudo que acredita para mudar, pois estes já entraram no escotismo sabendo como ele é.

Acredito que o novo traje foi à gota d’água. São antigos, novos, jovens de ambos os sexos que não estão engolindo facilmente esta medida arbitrária da UEB. Listas são passadas de norte a sul. O Presidente tenta explicar o inexplicável. Porque mudou? Se meia dúzia não gostava dos uniformes e trajes de outrora até então porque não uma ampla consulta às bases? Não esta que alardeiam que fizeram. Foi mais de dois anos desenvolvendo uma ideia a quatro chaves. Bombasticamente, como se fosse uma apoteótica apresentação, no estilo Fashion Week o Congresso Nacional apresentou os dezenove modelos de uniforme. Ela a UEB achou que assim todos iriam aplaudir e amar as mudanças que estão por vir.

Quando isto aconteceu listas e mais listas contrárias apareceram. Claro nunca a UEB responde a ninguém. Ela se faz de onipotente. Dona da verdade. Agora os preços estão aí em vários sites, e parece que ela é detentora da marca que só ela vende. Um excelente negócio. Os preços assustaram boa parte dos associados. Os mais humildes perguntam o que vão fazer, os mais abastados falam pouco. Os comentários que o escotismo é só para ricos estão aí em todo lugar. Alguns politicamente corretos defendem que não existe almoço grátis. A insatisfação cresce a cada dia. O que fazer como fazer ainda é uma incógnita para mim.

Teria muita coisa para mudar, quem sabe uma volta às origens seria um bom caminho para começar tudo de novo. Mas os donos do poder nem pensam nisto. Como sempre não dão satisfação a ninguém, pois acostumaram a decidir sem consultas e as bases sempre engoliram tudo que fizeram. Até quando? Desde que comecei a ser contra tudo isto que os dirigentes nunca arredaram o pé. Afinal se seguram em 0,5% do nosso efetivo com voz e voto que aplaudem todos os atos que eles fazem. No entanto eu confesso ver uma luz no fim do túnel pela primeira vez. Gostaria de estar aqui para ver a grande mudança. Isto se ela acontecer. Vai ser difícil, mas deixo nas mãos de Deus.


Boa noite meus amigos e minhas amigas. Durmam bem. 

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