Conversa ao pé do
fogo.
O sonho do menino
escoteiro
(Escrito pela Guia
Isabel Cristina que caminha para ser brevemente uma ótima escritora de contos).
O dia amanheceu lindo, um sol
brilhante. Ainda bem, pois choveu muito na semana anterior. Jovino dormia. Um
sono gostoso. Jovino tinha nove anos. Bom filho, alegre e prestativo, mas
preguiçoso para levantar. Sua mãe o acordava e ele virava de lado e continuava
dormindo. Sempre foi assim. Seus horários não eram obedecidos. Para chegar no
horário na escola era um sacrifício. Dona Ermelinda suas mãe fazia tudo para
ele ser mais responsável. Ele aos poucos à medida que ficava mais velho
melhorava um pouco. Seu pai e sua mãe sorriam em saber que ele amava muito seu
Avô, pois era o único que conseguia controla-lo. Os dois eram grandes amigos.
Seus pais trabalham muito. De
família humilde e de poucas posses. Saiam cedo e só voltavam à noite. O Avô de
Jovino tomava conta dele durante o dia. Jovino ou Jovi como era chamado por
seus amigos, fazia tudo que queria. Jovi não era bom estudante. Os colegas da
classe gostavam dele, mas as professoras reclamavam muito. Jovi realmente não
gostava de estudar e muito indisciplinado. Um dia seu avô, o
chamou e lhe deu um livro. No inicio Jovi pensou que não iria ler, mas a capa
era linda e ele leu tudo. Da primeira a última página. Adorou a história,
falava sobre um menino que era Escoteiro. Ele acampava, explorava a natureza
(Se tinha uma coisa que Jovi gostava era dos animais e das plantas). O menino
da história usava um uniforme bonito, sempre ajudava todo mundo e era um
exemplo em sua casa e na escola.
Jovi ficou encantado com a
história. Até releu o livro várias vezes. Quem sabe o menino poderia ter sido
ele? Antes de ser Escoteiro ele tinha sido um jovem mal educado, não obedecia a
seus pais e tinha poucos amigos. O titulo do livro era interessante. “Faça o
seu melhor possível’”. Jovi procurou seu Avô na casa toda. Ele dormia em seu
quarto. Bateu na porta e o Avô já de pé perguntou o que ele queria. Seu avô
também se chamava Jovino e Jovi contou para ele que leu o livro varias vezes e
adorou. Seu avô Jovino explicou que o livro foi escrito por uma amiga e ela se
inspirou nele.
“Vovô”! O Senhor já foi Escoteiro? Seu Avô riu
e disse – Fui sim meu neto. Desde sua idade. Agora não posso mais ir, pois você
sabe que não tenho mais idade para frequentar. Seu Jovino levou Jovi para a
sala e ficaram horas e horas conversando. Contou para ele sua vida de
Escoteiro, seus acampamentos, suas aventuras e Jovi a cada instante mais e mais
se encantava como os escoteiros. –Vovô! Eu posso ser um deles? Perguntou –
Claro que sim. Mas olhe vais ter que mudar sua maneira de ser ainda vai ter que
aprender muitas coisas. A primeira é ser obediente e disciplinado. Ser bom
estudante e fazer com seus pais se orgulhem de você.
Jovino uma tarde foi com seu Avô no
Grupo Escoteiro do seu bairro e se matriculou. Gostou de todo mundo. E o
uniforme Vovó? Só quando você estiver preparado. Tem muito chão para você
aprender. Jovi não discutiu e fez tudo que os chefes mandaram. Tornou-se uma
pessoa melhor, saudável e prestativa, tanto, ao ponto de seus pais estranharem.
Jovi tornou-se, realmente, uma pessoa melhor. Passou a estudar, ser prestativo
e como tinha aprendido a Lei dos Escoteiros ele agora tinha responsabilidade e
seus horários eram ponto de honra. Disse para si mesmo que seria um Escoteiro
puro nos seus pensamentos nas suas palavras e nas suas ações.
Quando passou para os seniores, Jovi começou a escrever contos, histórias tudo
que tinha feito na sua vida Escoteira. No seu primeiro livro colocou o nome de "O
poder transformador do livro e da leitura". Faça como Jovi, venha você
também ser um Escoteiro!
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