Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quanto custa ser honesto?


Conversa ao pé do fogo.
Quanto custa ser honesto?

              Um homem andando pela rua encontra um envelope pequeno, destes para guardar documentos. O apanha e abre para ver o que tem dentro. 600 reais em dinheiro e algumas contas para pagar no total de 580 reais. Ele deduz que o dinheiro seria para pagar a conta. Foi trabalhar e no horário do almoço se dirigiu a uma lotérica e pagou todas as contas. Sobraram 20 reais. Olhou bem as contas e viu que estava em nome de uma senhora chamada Cecília. Na conta telefônica viu o número e ao chegar em casa ligou para ela. Explicou o que aconteceu e que as contas estavam pagas e sobraram 20 reais. Ele fazia questão de devolver e pediu a ela se podia encontrar com ele no dia seguinte próximo onde ele tinha encontrado o envelope. Ela uma senhora de mais de 70 anos sorria sem parar e contou para todas as amigas, todos os filhos enfim contou para Deus e o mundo. – Diziam que estamos vivendo com marginais, bandidos, ladrões, mas não é assim dizia ela. Estes são uma pequena, mas bem pequena parcela, no mundo têm muitas pessoas honestas!

           A imprensa falada e escrita sempre colocam em suas manchetes os casos mais escabrosos, os roubos e os assaltos com morte. Tomemos o caso da grande São Paulo. Mais de 17 milhões de habitantes. Veja a porcentagem dos assassinatos, roubos etc. Uma parcela mínima está aí incluída. No entanto as coisas boas não dão ibope, portanto não são publicadas. Claro que casos com o acima descrito dão manchete, mas quantos a imprensa utiliza como notícia? Somos milhões de pessoas honestas. O número é incrível de pessoas que lutam, que trabalham, sofrem e estão aí com seu caráter a toda prova. A cada segundo, minuto milhões colocam sua honestidade acima de tudo. Portanto acredito que não estamos partindo para o caos e sim para um mundo melhor. Qualquer boa ação não tem preço. Nunca devemos fazer uma pensando que teremos algum em troca.

             A boa ação faz parte do nosso movimento Escoteiro. Os jovens desde cedo estão a aprender a ajudar o próximo e fazer diariamente sua boa ação. Isto se tornando um hábito de comportamento vai trazer para ele vantagens enormes e ele sabe que as faz não para mostrar a coletividade, mas sim para provar a si mesmo que sua consciência está em paz consigo mesmo. Como dizia nosso Senhor, sem boas obras as portas do céu estarão fechadas para nós. Os poetas sempre dizem que a beleza da vida não está em se moldar ao que os outros esperam de você, e sim na simplicidade em viver de acordo com sua verdade. Ser gentil tem de ser a essência do ser humano. Quem não é suficientemente gentil não é suficientemente humano. Devemos pensar que Deus está olhando para nós o tempo todo. Está olhando agora e vai olhar por toda a sua vida. Não adianta falar, mostrar, realizar se dentro de si como Escoteiro não tem a felicidade que nos trás em ajudar o proximo.

            Nosso papel como Chefe Escoteiro é simples, mostrar aos jovens a vantagem de ser honesto, de ser altruísta, de ter um caráter ilibado e dizer a sua própria consciência e para aqueles que precisam ouvir: - “podes acreditar, eu sou um Escoteiro e o Escoteiro tem uma só palavra” Não preciso acrescentar que ele tem honra, tem alma limpa e reconhece que seus valores são dignos de todos que estão a sua volta. Honestidade se pratica e não se veste não se mostra e nem se faz alarde. Um Escoteiro tem de dar este exemplo sempre. Não basta dizer que sou Escoteiro. Tenho de parecer um Escoteiro que toda a sociedade acredita! E cá prá nós, como disse Homero, se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade.

E terminando o nosso bate papo, relembro Rui Barbosa o que ele disse sobre felicidade: - Onde está a felicidade? No amor, ou na indiferença? Na obediência, ou no poder? No orgulho, ou na humildade? Na investigação, ou na fé? Na celebridade, ou no esquecimento? Na nudez, ou na prosperidade? Na ambição, ou no sacrifício? A meu ver, a felicidade está na doçura do bem, distribuído sem ideia de remuneração. Ou, por outra, sob uma fórmula mais precisa, a nossa felicidade consiste no sentimento da felicidade alheia, generosamente criada por um ato nosso.


Sempre Alerta meus amigos!

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