Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A vida é boa como ela é.


 Lembranças da meia noite.
A vida é boa como ela é.

Hoje vou dormir feliz. Muito. Há tempos não me sentia assim. Tomei uma gostosa dose de uísque. Não se preocupem. Havia quase seis meses que não tomava. Adorava. Umas quatro a cinco doses por dia. Os “Doctors” disseram: - Nem pensar! Vais passar desta para a outra mais depressa! Bah! Na hora de conversar eles não querem, mas na hora de deixar a gente triste são mestres. Belos tempos que já se foram. Adorava uísque com duas pedras. Hoje quatro. Tem de ser assim. Se for viver menos paciência.

Andei pensando com meus botões: - Se gosto porque não? Para viver mais? Adianta? Vivo mais um dia bato as botas e lá no céu só caldinho? E olhe me senti bem. Até dei um pulo para cima. Claro que cai de joelhos, mas dei! (A Célia me ajudou a levantar). Agora a cada dois dias tomo uma dose pequena. Ganhei um queijo de minas. Menino! Gostoso “pacas”, salgadinho. Foi um sucesso para minha mente. Um uisquezinho e o queijinho de minas. Estou até pensando em aumentar as doses. Mas vamos com calma. Danados de “Doctor” só “atrapanhando”.

Um calor incrível. Deixei a novela (aliás, alguém sabe o nome do filho do Cesar e da Aline? Eles só falam nosso filho, coitado do garoto acho que não foi batizado e nem nome tem. Vamos ver se ele vai ser um lobinho e sorrir bastante), continuando sem a companhia da Celia lá fui eu para minha varanda. Nem um ventinho para ajudar. – “Noite braba”. Em acampamentos nunca senti calor. Corria para o remanso, para o rio, para o lago e “tibum”.  Aí fiquei pensando, pensando e esqueci o que estava pensando. Comecei de novo e esqueci de novo. Será a velhice? Risos. O vizinho passou e disse belas palavras dignas de grandes poetas: – “Que calor eim?” Falar o que? Onze e dez da noite. Melhor é ligar a infernável máquina e tentar ler o que meus amigos escreveram. Amigos virtuais sempre nos motivam. Muitas vezes pensei em parar de postar no Facebook. Mas eles estão lá não são muitos os que comentam mas animam “pacas” a gente.  

Bem vou dormir, sorrindo. Alegre. Satisfeito com a vida. Se antes já era feliz hoje muito mais. Meu querido uísque estou de volta, “a nois aqui traveis”! – Mas calma, uma dose pequena a cada dois dias. Melhor que nada. Só tenho duas garrafas, uma importada e outra diretamente para mim do Paraguay. Estou tomando primeiro a Paraguay Cite e a outra mais cara por último. Fazer o que? Risos. Lembro-me das goiabas da Estrada do Céu. Centenas de pés a beira da estrada. Cada mais linda que a outra. Enchi o bornal e seguimos em frente. Paramos para comer. A maduras amassadas as “divez” boas para comer. Porque não comemos as maduras antes de partimos? Vá entender os Escoteiros e suas jornadas incríveis.


Durmam bem. Desejo de coração que sonhem sonhos deliciosos. Amanhã tenho encontro com os homens do jaleco branco. De novo? Fazer o que? Deixa eles falarem, muitas vezes ajudam a gente a viver mais. Inté!

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