Lembranças da meia
noite.
O tempo não perdoa.
Meu aniversário Facebookano passou. Tinha esquecido. Dia três
último eu fiz três anos aqui. Quanto tempo. Aprendi muito. Escrevi, falei,
ouvi, deduzi e conheci milhares de gente virtualmente. Muitos se foram.
Acredito que tudo cansa. Até mesmo ficar aqui o tempo todo jogando conversa
fora. Aqueles que começaram comigo poucos hoje na minha página. Eles têm razão.
Meus escritos não mudam. São histórias da carochinha, invencionices e
traquinagens de meninos e meninas sonhadoras. Não faltaram conversas jogadas ao
léu, escambais que nada dizem e lembranças impossíveis. É falei demais. Eu
entendo o porquê se foram. Aqueles mais doutos eu sempre entendi.
Principalmente se tem uma visão diferente da minha. A estes eu peço desculpas. Sou
agora um Velho ranzinza. Sempre sonho com um escotismo forte e unido e não é o
que está acontecendo. São centenas abandonando e outros fazendo seu próprio
escotismo. E as lutas internas? E os processos? Não, não era isto que eu
sonhava e sonho.
Foram três anos. Falei mesmo o que não devia e ouvi outros
tantos dos politicamente corretos. A cada dia levando uma pancada forte nos
meus ideais. Programas que nada dizem acampamentos distritais, regionais e
nacionais que se tornaram caça-níqueis. Afinal todos tem um caixa e vamos
engordar que ninguém e de ferro. Briguei nos meus escritos por uma lógica mais
fraterna. Insisti no tema democracia. Repliquei na transparência que não houve.
As respostas das altas esferas não existem. Houve sim de amigos que acreditam
estarmos no caminho certo. E no final um uniforme que chamam de vestimenta
imposta de maneira ditatorial. Por quê? Porque meu Deus não conversaram com
muitos? Porque não pediram opinião? Porque decisão de poucos e fazendo do
escotismo um espetáculo teatral nos moldes de um Fashion Week para vender aos
incrédulos? Uma nova vestimenta. Só um com o poder de compra e venda. Grandes
negócios para pequenas empresas? Mais de 70.000 clientes cativos?
Três anos. Mas me diverti bastante. Fiquei mais velho três anos.
Tentando vender escotismo a “molho pardo” ou como um ensopado de Tatú na brasa.
Vendendo ilusões gostosas que podem se transformar na realidade de cada um. Se
eu consegui não sei. Se alguém aproveitou melhor. Se foram palavras ao vento
“danou-se”! Mas valeu a pena. Ah! Se valeu. Quantos amigos ainda ficaram lendo
meu besteirol do dia? Da noite? E quantos dão risadas ou acham interessante? Pena
que aqueles que estavam comigo a conversar, a dar opinião, a comentar muitos se
foram. Mas quem disse que nada é para sempre? Afinal fincar raízes, dizer que
tem o escotismo no coração e ele nunca mais seria abandonado não é fácil. A
vida é renhida e difícil de prosseguir. O escotismo é uma escolta em noites
escuras que podem se esconder em uma sombra da lua e deixar aqueles que
acreditam ao léu de um sonho.
Três anos. Quantos mais? Pergunta capciosa. Não depende de
ninguém. Depende “Dele”. Aquele que hoje muitos acham que não existe e nunca
vai existir. Será interessante encontrá-los depois da vida – Eles dizendo: -
Não te disse? Mas como disse? Se “Ele” não existe o que estamos fazendo aqui?
Boa noite meus amigos e minhas amigas. Deixem que os sonhos os
levem a locais lindos, onde a brisa gostosa vai iluminar o caminho de cada um.
Ah! Saudades do sereno na lona da barraca e eu sorrindo a dormir com os anjos.
Durmam bem.
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