Uma deliciosa conversa ao pé do fogo!

Amo as estrela, pois mesmo tão distantes nunca perdem seu brilho, espero um dia me juntar a elas, e estar presente a cada anoitecer alegrando o olhar daqueles que amo

domingo, 27 de abril de 2014

Quanto custa ser honesto?


Conversa ao pé do fogo.
Quanto custa ser honesto?

              Um homem andando pela rua encontra um envelope pequeno, destes para guardar documentos. O apanha e abre para ver o que tem dentro. 600 reais em dinheiro e algumas contas para pagar no total de 580 reais. Ele deduz que o dinheiro seria para pagar a conta. Foi trabalhar e no horário do almoço se dirigiu a uma lotérica e pagou todas as contas. Sobraram 20 reais. Olhou bem as contas e viu que estava em nome de uma senhora chamada Cecília. Na conta telefônica viu o numero e ao chegar a casa ligou para ela. Explicou o que aconteceu e que as contas estavam pagas e sobraram 20 reais. Ele fazia questão de devolver e pediu a ela se podia encontrar com ele no dia seguinte próximo onde ele tinha encontrado o envelope. Ela uma senhora de mais de 70 anos sorria sem parar e contou para todas as amigas, todos os filhos enfim contou para Deus e o mundo. – Diziam que estamos vivendo com marginais, bandidos, ladrões, mas não é assim dizia ela. Estes são uma pequena, mas bem pequena parcela, no mundo continuou, têm muitas pessoas honestas!

           A imprensa falada e escrita sempre colocam em suas manchetes os casos mais escabrosos, os roubos e os assaltos com morte. Tomemos o caso da grande São Paulo. Mais de 17 milhões de habitantes. Veja a porcentagem dos assassinatos, roubos etc. Uma parcela mínima está aí incluída. No entanto as coisas boas não dão ibope, portanto não são publicadas. Claro que casos com o acima descrito dão manchete, mas quantos a imprensa utiliza como notícia? Somos milhões de pessoas honestas. O número é incrível de pessoas que lutam, que trabalham, sofrem e estão aí com seu caráter a toda prova. A cada segundo, minuto milhões colocam sua honestidade acima de tudo. Portanto acredito que não estamos partindo para o caos e sim para um mundo melhor. Qualquer boa ação não tem preço. Nunca devemos fazer uma pensando que teremos algum em troca.

             A boa ação faz parte do nosso movimento Escoteiro. Os jovens desde cedo estão a aprender a ajudar o próximo e fazer diariamente sua boa ação. Isto se tornando um hábito de comportamento vai trazer para ele vantagens enormes e ele sabe que as faz não para mostrar a coletividade, mas sim para provar a si mesmo que sua consciência está em paz consigo mesmo. Os poetas sempre dizem que a beleza da vida não está em se moldar ao que os outros esperam de você, e sim na simplicidade em viver de acordo com sua verdade. Ser gentil tem de ser a essência do ser humano. Quem não é suficientemente gentil não é suficientemente humano. Devemos pensar que Deus está olhando para nós o tempo todo. Está olhando agora e vai olhar por toda a sua vida. Não adianta falar, mostrar, realizar se dentro de si como Escoteiro não tem a felicidade que nos trás em ajudar o proximo.

            Nosso papel como Chefe Escoteiro é simples, mostrar aos jovens a vantagem de ser honesto, de ser altruísta, de ter um caráter ilibado e dizer a sua própria consciência e para aqueles que precisam ouvir: - “podes acreditar, eu sou um Escoteiro e o Escoteiro tem uma só palavra” Não preciso acrescentar que ele tem honra, tem alma limpa e reconhece que seus valores são dignos de todos que estão a sua volta. Honestidade se pratica e não se veste não se mostra e nem se faz alarde. Um Escoteiro tem de dar este exemplo sempre. Não basta dizer que sou Escoteiro. Tenho de parecer um Escoteiro que toda a sociedade acredita! E cá prá nós, como disse Homero, se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade.

E terminando o nosso bate papo, relembro Rui Barbosa o que ele disse sobre felicidade: - Onde está a felicidade? No amor, ou na indiferença? Na obediência, ou no poder? No orgulho, ou na humildade? Na investigação, ou na fé? Na celebridade, ou no esquecimento? Na nudez, ou na prosperidade? Na ambição, ou no sacrifício? A meu ver, a felicidade está na doçura do bem, distribuído sem ideia de remuneração. Ou, por outra, sob uma fórmula mais precisa, a nossa felicidade consiste no sentimento da felicidade alheia, generosamente criada por um ato nosso.


Sempre Alerta meus amigos!

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